quarta-feira, 5 de março de 2008

Equador rejeita pedido de desculpas da Colômbia

A Colômbia voltou a pedir desculpas para o Equador, nesta terça-feira, três dias depois de invadir o território do país vizinho, na operação militar em que resultou morto o terrorista nº 2 das Farc, organização terrorista e traficante de cocaína. Por incrível que pareça, não adiantou nada o pedido de desculpas da Colômbia. O governo do bufão Raul Correa quer uma humilhação da Colômbia, e não quer reconhecer que abrigava terroristas em seu território, e que queria inclusive entregar o controle da faixa de fronteira para esses terroristas. O Equador respondeu que o gesto, adotado na reunião extraordinária da Organização de Estados Americanos em Washington, não é suficiente. E apresentou três exigências. A chanceler equatoriana María Isabel Salvador afirmou que a OEA precisa condenar a incursão colombiana, designar uma comissão investigadora do incidente e convocar um encontro de chanceleres das Américas, a ser realizado "no máximo até 11 de março". O embaixador colombiano na OEA, Camilo Ospina, admitiu a invasão do território equatoriano no sábado, em uma operação contra terroristas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. O ataque matou 21 combatentes. Três guerrilheiras que também estavam no acampamento sobreviveram. Ospina falou sobre os antecedentes criminais de Raúl Reyes, número 2 das Farc, morto na ação, e reafirmou que o Equador e a Venezuela fomentaram as atividades da guerrilha. O embaixador colombiano entregou uma pasta com informações sobre a operação, que "tornam imperativas explicações, das autoridades equatorianas e venezuelanas, sobre seus vínculos com as Farc". Nesta terça-feira, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, anunciou que vai denunciar o presidente venezuelano, Hugo Chávez, ao Tribunal Penal Internacional, em Haia, por "patrocínio e financiamento de genocidas".

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