quinta-feira, 20 de março de 2008

Secretário Delson Martini diz que Ceitec consolida o Rio Grande do Sul como pólo brasileiro de tecnologia

O secretário-geral de Governo do Rio Grande do Sul, economista Delson Luiz Martini, esteve reunido nesta quarta-feira com os secretários de Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade, e de Ciência e Tecnologia, Paulo Maciel, para definir o processo de implantação do Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), empresa especializada no desenvolvimento e produção de circuitos integrados específicos, que está se instalando em Porto Alegre. Participou da reunião, também, o presidente do Grupo CEEE, José Francisco Pereira Braga. Segundo o secretário Delson Martini, “trata-se de um empreendimento absolutamente estratégico para o Rio Grande do Sul e as providências para sua efetivação já estão sendo encaminhadas pelo governo do estado”. Afirmou que, para a sua viabilização definitiva, a empresa aguarda que o governo estadual, através da CEEE, providencie a implantação de uma rede exclusiva de energia, interligando a subestação Porto Alegre 6, no bairro Agronomia, à sua sede, localizada na Lomba do Pinheiro. A um custo de cerca de R$ 1 milhão, a rede terá extensão aproximada de mil metros, e será composta por dois alimentadores, um trecho subterrâneo e, outro, compacto. Explicou, no entanto, que, por exigência da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que é o órgão regulador do sistema elétrico brasileiro, em casos de extensão de rede para atendimento de demanda específica, como o caso do Ceitec, a responsabilidade da obra ficaria a cargo do cliente. A partir da reunião dos secretários, ficou acertada a realização de convênio entre as secretarias para que sejam viabilizados pelo estado investimentos para garantir a implantação da linha. Delson Martini lembrou que, com um centro de desenvolvimento e produção de circuitos integrados, o Rio Grande do Sul consolida-se como um pólo de tecnologia brasileiro e da América Latina, capacitando-se para inúmeros investimentos no setor. Com um investimento de cerca de R$ 250 milhões, a fábrica irá produzir circuitos integrados de microeletrônica, e, em alguns anos, equipamentos para atender à demanda em segmentos como eletrodomésticos de linha branca, automação comercial e industrial, aeronáutica e automobilística.

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