segunda-feira, 31 de março de 2008

Tarso Genro participa do jogo federal para nunca esclarecer o caso Araguaia

O ministro da Justiça, Tarso Genro, “colocou” a Polícia Federal à disposição do Ministério da Defesa para responder a uma sentença judicial referente às vítimas da Guerrilha do Araguaia, ocorrida durante o regime militar. "O ministro Nelson Jobim está fazendo um trabalho para responder a uma sentença judicial que já transitou em julgado para apresentação de documentos, informações relacionadas com os mortos do Araguaia. Vim aqui para colaborar na montagem desse trabalho, que tem um prazo largo para ser apresentado. Nós temos experts da Polícia Federal para colocar à disposição do Ministério da Defesa para o cumprimento fiel da sentença judicial", afirmou o peremptório Tarso Genro, na última sexta-feira, após encontro com Nelson Jobim. Dizer que dois gaúchos acabariam concorrendo para este trabalho...... Segundo a assessoria de imprensa da Defesa, as Forças Armadas realizam atualmente um levantamento dessas informações e vão entregá-lo ao departamento jurídico do ministério, que vai necessitar da ajuda da Polícia Federal para fazer a perícia, a pedido de Jobim. Em setembro do ano passado, familiares dos terrorista mortos e desaparecidos, todos do PCdoB (mortos pelos terroristas de Estado), conquistaram o direito de saber o que de fato aconteceu com seus parentes. Uma sentença do Superior Tribunal de Justiça mandou a União quebrar o sigilo das informações militares que tratam das operações de combate à guerrilha. Foi dado prazo de 120 dias para informar o local onde estão sepultados os restos mortais dos guerrilheiros, proceder o traslado e o sepultamento das ossadas em locais indicados pelos familiares e, por fim, determinar que as Forças Armadas intimem a depor todos os militares que participaram do episódio. No final do ano passado, no entanto, o Superior Tribunal de Justiça determinou a volta do caso à primeira instância, zerando o prazo. O processo foi desmembrado e um recurso especial foi para o Superior Tribunal de Justiça e outro, um recurso extraordinário, para o Supremo Tribunal Federal. A União recorreu de um deles na Corte Suprema. O prazo voltou a correr neste mês, mas a assessoria da Defesa não soube informar exatamente desde quando. O governo criou, em 2003, uma comissão interministerial para identificar os desaparecidos da guerrilha. O grupo concluiu, no ano passado, que os documentos foram destruídos. Para isso presta o governo do PT e do presidente Lula, para esconder a sujeira produzida pelos terroristas de Estado.

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