quarta-feira, 2 de abril de 2008

Descoberto menino marcado a ferro e fogo, como gado, em Goiânia

O garoto A, de apenas nove anos, foi marcado a ferro quente com as iniciais HL, como se fosse gado, entre a coxa e a região glútea. A lesão permanente na criança ocorreu na fazenda Acuri e os agressores foram João Taveira de Souza, de 55 anos, e Roman Justino Alves, de 32 anos. A fazenda está situada em Aurilândia, distante cerca de 150 quilômetros de Goiânia (GO). A queimadura foi descoberta por uma professora, em junho do ano passado, na Escola Municipal Branca de Neve, onde o menino estuda. "A professora me disse que ele se queixava de dor", disse a dona-de-casa Tereza Maria da Cruz, mãe do menino. "Quando botou a mão no menino, viu que estava com febre; nós descobrimos a ferida um dia depois". O menino foi queimado pelos peões justamente quando os auxiliava a marcar o gado da fazenda. Além de denunciar o caso para a polícia, um processo de indenização está tramitando no Fórum de Aurilândia contra os dois peões e o dono da fazenda, Luiz Silvestre. O valor da indenização é de R$ 140 mil para reparação dos danos morais e a lesão física. O caso de violência contra o menor, em Goiás, somente veio a público, há dois dias, devido à repercussão pela descoberta de tortura e cárcere privado da menor LRS, de 12 anos em Goiânia.

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