terça-feira, 8 de abril de 2008

A incrível odisséia para investigar o roubo de recursos públicos (22)

Neste aspecto, há um agravante muito sério. O Ministério Público, por insistência do denunciante, João Fernandes Ventura Rodrigues, acabou oficiando ao Poder Judiciário com um pedido de quebras dos sigilos bancário e fiscal do engenheiro José Carlos Keim. O Ministério Público fez isso no processo de nº 001/1.05.0364812-8 , ajuizado no dia 14 de agosto de 2002. Ou seja, somente dois anos depois de ingressada a denúncia no Ministério Público, o mesmo mostrou vontade para entrar em juízo. E o fez apenas em relação ao engenheiro fiscal José Carlos Keim, excluindo os outros dois engenheiros fora desta iniciativa (recordando, Carla dos Santos Leão não é engenheira civil). A juíza de primeiro grau, da 7ª Vara da Fazenda Pública, não concedeu a quebra dos sigilos requeridas pelo Ministério Público. Este recorreu então ao Tribunal de Justiça, no agravo de instrumento constante no processo nº 70007493992. Neste agravo se verifica que o Ministério Público requereu também a quebra dos sigilos bancário e fiscal da mulher do engenheiro José Carlos Keim, Cirne Palma Keim. Os desembargadores da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado, por unanimidade, concederam o pedido do Ministério Público no dia 18 de fevereiro de 2004.

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