segunda-feira, 21 de abril de 2008

Petróleo encerra a semana com barril cotado a US$ 116,69 e um novo recorde em Nova York

O barril do petróleo subiu 1,6% na sexta-feira, em Nova York, e registrou novo recorde ao fechar acima dos US$ 116,00, puxado pela preocupação do mercado com o fluxo de fornecimento da Nigéria. Durante o pregão, chegou a bater os US$ 117,00 pela primeira vez. Na Nymex (Bolsa Mercantil de Nova York), os contratos do petróleo cru para entrega em maio subiram US$ 1,83 em relação ao fechamento de quinta-feira, e o barril encerrou o pregão cotado a US$ 116,69. A forte tendência de alta do petróleo influenciou também a cotação da gasolina e do gasóleo, que também registraram novos recordes. Na Europa, o barril de petróleo Brent (de referência) fechou a semana cotado a US$ 113,92 no mercado de futuros de Londres após bater novo recorde, sendo vendido a US$ 114,22 durante o pregão de sexta-feira. O barril para entrega em junho fechou US$ 1,49 mais caro que no dia anterior no ICE (Mercado Intercontinental de Futuros). O preço do barril da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) também bateu recorde histórico ao ser negociado na quinta-feira da semana passada a US$ 107,63, US$ 0,98 a mais que no dia anterior. Esta nova disparada, segundo os analistas, se originou pelas sabotagens contra um oleoduto, explorado por uma filial do grupo petroleiro Shell, na região do delta do Níger, na Nigéria. Primeiro produtor africano de petróleo, a Nigéria teve de reduzir sua produção em cerca de 25% por causa da violência nas zonas petroleiras desde janeiro de 2006. O secretário-geral da Opep, o líbio Abdullah Salem el-Badri, advertiu na sexta-feira sobre a necessidade de medidas para reduzir a especulação financeira, o "principal fator" por trás da atual volatilidade e escalada dos preços do petróleo.

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