segunda-feira, 14 de abril de 2008

Reitor e vice-reitor da Universidade de Brasileira pedem demissão

O ministro da Educação, o trotskista Fernando Haddad (é membro do grupelho trotskista DS – Democracia Socialista, do PT), afirmou em entrevista coletiva, em Brasília, na tarde deste domingo, que nomeia até a próxima quarta-feira um reitor pró-tempore para a Universidade de Brasilia (UnB). Esse interventor permanecerá no cargo por 90 dias, prorrogáveis pelo mesmo período para conduzir o processo eleitoral para escolha de novos reitor e vice-reitor da universidade. No sábado, o vice-reitor da UnB, Edgard Mamyia, renunciou ao cargo. Neste domingo, o reitor Timothy Mulholland, que já havia pedido afastamento temporário de 60 dias, também pediu demissão. Segundo Haddad, o reitor pró-tempore tem que ser uma pessoa com “envergadura intelectual” e não pode ter interesses eleitorais dentro da instituição. O ministro trotskista disse que aguardará até as 18 horas desta terça-feira para que a comunidade universitária (professores, técnicos e estudantes) indique um nome de consenso para ocupar a reitoria temporariamente. Haddad afirmou ainda ter certeza de que o novo reitor conseguirá trabalhar normalmente no prédio da reitoria, que está ocupado pelos estudantes desde 3 de abril. O ministro se negou a dizer que pediu a Mulholland para renunciar. Mas, admitiu que, na conversa mantida com Mamyia no sábado, pediu uma solução definitiva para os dois. Ou seja, pediu a cabeça deles. Segundo ele, o afastamento temporário de Timothy e a renúncia de Mamyia causavam um impasse jurídico para a escolha de um reitor pró-tempore. O ministro informou ainda que divulgará nesta segunda-feira uma nova portaria do ministério modificando o papel das fundações ligadas às universidades federais e todas elas serão obrigadas a fazer um recadastramento junto ao MEC. Em primeiro lugar é preciso dizer, com todas as letras, a esse ministro, que ele não tem ingerência sobre as fundações, porque todas elas são fundações de direito privado, que deveriam ser fiscalizadas pelos ministérios públicos estaduais, conforme a Constituição. Ocorre que o Mistério Público sempre se recusou a cumprir o seu papel, e deu no que deu: escândalo da Fatec, escândalo da Fundae, escândalo da Finatec, e um escândalo que vem sendo prorrogado, o anunciado escândalo da Faurgs. No caso da Universidade Federal de Santa Maria é preciso investigar a destinação de recursos do Orçamento do União por meio de emendas de parlamentares. Quando isto acontecer, o escândalo será grande e grave, e pegará personalidades gaúchas insuspeitas até agora.

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