quarta-feira, 9 de abril de 2008

Rio Grande do Sul aprova Zoneamento da silvicultura

O plenário do Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente) aprovou, por unanimidade, com 19 votos, nesta quarta-feira, o zoneamento para a Silvicultura. Com essa decisão o Rio Grande do Sul se constitui no primeiro Estado brasileiro a ter diretrizes para o plantio florestal. A votação ocorreu depois que o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Armínio José Abreu Lima da Rosa, suspendeu, no início da noite, a liminar que concedia à Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) um prazo de mais 15 dias para a análise do processo. Segundo a Fepam (Fundação Estadual do Meio Ambiente), quatro empresas (as papeleiras Aracruz; Stora Enso, por meio da sua empresa Derflin; e VCP, mais a florestadora Granflor) pretendem plantar 400 mil hectares de florestas nos próximos 10 anos no Estado e aguardam as licenças da maior parte dessa área. Em elaboração há quase três anos, o zoneamento original estabelecia limites para o plantio de árvores exóticas no Estado, como eucaliptos, pínus e acácias. Sem a conclusão do estudo, ao longo de 2006, as licenças deixaram de ser emitidas. Para este cultivo eram dadas apenas autorizações temporárias. Em maio daquele ano, um Termo de Ajustamento de Conduta, com validade até 31 de dezembro de 2006, permitia o plantio. Em 2007, as indústrias de celulose começaram a questionar a excessiva demorada da Fepam para liberar novas licenças. O setor alegou que a indefinição sobre o assunto prejudicava os negócios e que o governo incentivava os projetos, mas dificultava o avanço dos investimentos ao não autorizar o plantio das árvores. Na verdade, os fundamentalistas xiitas do meio ambiente, em aliança com organizações terroristas clandestinas, como Via Campesina e MST, queriam impedir o plantio de eucaliptos e pinus no Rio Grande do Sul. Com isso, na verdade, queriam impedir a construção de grandes complexos industrias da celulose no Estado. Os terroristas fizeram vários ataques a locais dessas empresas, destruindo plantios e pesquisas. Eles se declaram contra a plantação do que chamam de “desertos verdes”. O engraçado é que um dos maiores líderes dos fundamentalistas talebãs do PT, o deputado estadual petista Ronaldo Zulke, é um desses “latifundiários”. Ele planta “deserto verde” em mais de 700 hectares, com financiamento do BNDES, repassado pela Caixa RS, em Encruzilhada do Sul. Mas, quanto a este fato, a companheirada faz o maior silêncio. Ronaldo Zulke é membro do grupelho trotskista DS – Democracia Socialista do PT.

Nenhum comentário: