sexta-feira, 2 de maio de 2008

Brasil é promovido a grau de investimento pela agência de risco Standard and Poor’s
O Brasil conquistou o grau de investimento, na quarta-feira, concedido pela agência Standard & Poor’s. A classificação indica aos investidores que o País é um destino seguro para o dinheiro, pois teria condições de honrar suas dívidas. O efeito mais direto da mudança é o provável aumento, a partir de agora, do volume de recursos estrangeiros que entram no País, tanto para aplicações financeiras como para o setor produtivo. Alguns grandes fundos de pensão pelo mundo, por exemplo, seguem regra de só aplicar em países e empresas com esse "selo". O grau de investimento tem dez subdivisões, e, com a elevação, o Brasil alcançou o nível mais baixo dentro dessa categoria, ao lado de nações como a Índia e o Cazaquistão. No topo, que é o patamar "AAA", estão países como os EUA, o Reino Unido e a Dinamarca, considerados de risco baixíssimo. Dez empresas brasileiras também tiveram sua nota elevada pela S&P. Algumas, como o Itaú e o Bradesco, já tinham grau de investimento. O Banco do Brasil, o BNDES e a Eletrobrás passaram a detê-lo. A S&P é a maior agência de classificação de risco, e espera-se que as outras duas grandes do setor logo repitam a medida tomada por ela. A Moody’s Service ressaltou que acompanha a situação fiscal do Brasil. Já a Fitch Ratings informou que uma equipe de analistas está no Brasil neste momento para reavaliar a classificação do País. O governo comemorou a notícia. O presidente Lula disse que o País vive um "momento mágico".

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