sábado, 10 de maio de 2008

Mulher de Paulinho da Força Sindical abre sigilo bancário de entidade suspeita de desvio

A mulher do deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, Elza de Fátima Costa Pereira, afirmou nesta sexta-feira que vai abrir o sigilo bancário do projeto “Meu Guri”. A ONG, ligada à Força Sindical, é presidida por ela. A instituição é acusada de receber R$ 37,5 mil de João Pedro Moura, conselheiro do BNDES, preso pela Polícia Federal e apontado pela Procuradoria da República como o principal responsável por um esquema de desvio de verbas do BNDES desmantelado pela Polícia Federal na Operação Santa Teresa. João Pedro Moura cresceu na burocracia sindical gaúcha, e foi diretor da Fundação Gaúcha do Trabalho e da Ação Social no governo de Alceu Collares. A ONG de Elza de Fátima Costa Pereira recebeu R$ 1,328 milhão do BNDES. Durante entrevista coletiva desta sexta-feira realizada na sede da ONG, Elza assinou um documento em que abre o sigilo bancário do projeto: "Todo o investimento foi auditado pelo BNDES. O Meu Guri não tem nada a esconder”. Parece até aquela música do Chico Buarque de Holanda: “Olha aí, é o meu guri”. Segundo o advogado da Força Sindical, Antônio Rosella, não houve ilegalidade na doação de Moura. Ele disse que o conselheiro doou à ONG um apartamento no bairro da Aclimação avaliado em R$ 100 mil. O imóvel deveria ser vendido e o dinheiro investido na ONG. Mas como o conselheiro tinha "problemas com o nome dele", a instituição não conseguiu vender o apartamento, que acumulava cerca de R$ 40 mil reais em dívidas "com impostos e condomínio". Rosella diz que a ONG devolveu o imóvel a Moura, que decidiu fazer um depósito na conta da entidade no valor de R$ 37,5 mil. É inacreditável..... "O que o João Pedro fez eu não posso dizer por ele", afirmou. Paulinho afirmou na mesma coletiva que Moura nunca foi seu assessor pessoal e que não o indicou para o conselho do BNDES: "Ele não era meu assessor. A empresa dele tem um contrato com a Força Sindical Estadual". Ele também negou que tenha indicado Moura para integrar o conselho do banco: "Quem indicou foi a Força Sindical, não eu". Ah... então ta..... e a gente acredita, viu mané!!!!

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