sexta-feira, 2 de maio de 2008

Promotor pede quebra de contrato do lixo entre Prefeitura e Leão Leão

O promotor Sérgio Clementino, do Ministério Público Estadual de São Paulo, recomendou na quarta-feira ao prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo (PPS), a “rescisão unilateral” do contrato do lixo com a empresa Leão Leão Ambiental, a mesma que esteve envolvida em escândalo na prefeitura de Ribeirão Preto, quando esta era administrada pelo atual deputado federal Antonio Palocci (ex-ministro da Fazenda, defenestrado do cargo por ter ordenado o estupro da conta bancária do caseiro Francenildo Silva dos Santos). O representante do Ministério Público deu prazo de três dias para o prefeito romper com a empresa contratada em agosto do ano passado sob pena de ser alvo de ação civil pública. O prefeito já adiantou que em três dias não tem condições de acatar a recomendação do Ministério Público e corre o risco de sofrer a ação. A determinação do Ministério Público veio após a constatação de que o contrato de R$ 61,2 milhões, que prevê a realização dos serviços de triagem, reciclagem e compostagem das 320 toneladas de resíduos coletadas pela empresa na cidade, está sendo descumprido. A gota d’água para a decisão do promotor foi a revelação de que a Leão Leão está impedida de realizar os serviços no aterro sanitário de Araraquara. Na quarta-feira o promotor Sérgio Clementino recebeu cópia do documento enviado pelo gerente da Cetesb de Araraquara, José Jorge Guimarães, ao prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), no qual este proíbe a entrada do lixo na cidade. “Acho péssimo o rompimento, mas o contrato está sendo descumprido”, afirmou o promotor.

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