sexta-feira, 2 de maio de 2008

Tarso Genro diz que Câmara pode ser usada para ações ilícitas sem a ação da Polícia Federal

O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou que proibir a atuação da Polícia Federal dentro da Câmara dos Deputados poderia transformar os corredores da Casa em locais preferidos para os envolvidos em atividades ilícitas. "Se for dito que a Polícia Federal não pode filmar dentro da Câmara dos Deputados, não filmará. Mas, aí pode ocorrer um certo problema como, por exemplo, as pessoas que são suspeitas escolherem os corredores da Câmara dos Deputados para fazer contatos ilegais. Elas estariam protegidas por essa impossibilidade de investigação da polícia", afirmou o peremptório ministro da Justiça. A declaração de Tarso Genro foi em resposta à afirmação do presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), que criticou o fato de a polícia ter entrado na Casa sem se identificar. O objetivo dos policiais federais, disse o peremptório Tarso Genro, era espionar o lobista João Pedro de Moura. Em fotos feitas pela PF, Moura aparece ao lado do deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), de quem foi assessor, e entrando no gabinete do deputado federal Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB.

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