sexta-feira, 27 de junho de 2008

Corpo de Sylvinha Araújo enterrado em Itapecerica da Serra


O corpo da cantora Sylvinha Araújo foi enterrado no final da tarde de quinta-feira, no cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. A artista estava internada no Hospital 9 de Julho, em São Paulo, e morreu por volta das 20h30 da quarta-feira, aos 56 anos, em decorrência de um câncer de mama, doença com a qual convivia havia 12 anos. "Íamos fazer 39 anos de casamento em 23 de julho deste ano, fora os dois anos de namoro. Tudo que a Sylvinha fazia, ela pensava em fazer muito bem. O que vai ficar para sempre é a obra que ela deixou. Ela tem uma imagem muito querida, agradava dos jovens aos mais velhos. Ela sempre teve fãs de todas as idades, espalhados por todo o Brasil, resultado de um trabalho em 42 anos de carreira", falou o viúvo da cantora, Eduardo Araújo. Sylvinha estava internada desde o último dia 4. Ela deixa dois filhos, Mônica Araújo, de 37 anos, e Edu Luke, de 30 anos. Ambos trabalham no meio musical. Sílvia Maria Vieira Peixoto Araújo nasceu em 16 de setembro de 1951, em Mariana, e foi criada em São João Del Rey (ambas em Minas Gerais). Tornou-se cantora profissional com apenas 14 anos, quando lançou seu primeiro disco, com as músicas "Vou botar Pra Quebrar" e "Feitiço de Broto". Sylvinha ganhou fama na época da jovem guarda, ao lado de ícones como Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Sua voz potente emprestou força a canções como "Paraíba" (de Luiz Gonzaga), o que na época rendeu comparações até com a cantora norte-americana Janis Joplin. Ela chegou a vender mais de um milhão de discos em sua carreira e gravou inúmeros jingles publicitários. Nos anos 70 afastou-se da música. Voltou a cantar no final da década. Entre os anos 70 e 80, foi jurada de programas de calouros apresentados por Silvio Santos. Ao lado do marido, Eduardo Araújo, lançou no ano passado a compilação ao vivo "40 Anos de Jovem Guarda".

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