terça-feira, 10 de junho de 2008

Garotinho diz que Polícia Federal atua a serviço do PT

O ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, disse nesta segunda-feira que a Polícia Federal vem tendo atuação política a serviço do PT. Durante reunião do diretório fluminense, que ratificou a candidatura própria do partido à prefeitura do Rio de Janeiro, Garotinho negou as insinuações contidas em relatório da Polícia Federal, que apontam que ele e sua mulher, ex-governadora Rosinha Matheus (PMDB), teriam recebido propina do contraventor Rogério Andrade. "Todo mundo em Bangu sabe que "Madame" é a viúva do Castor de Andrade (bicheiro falecido, que controlava as bancas de boa parte da zona Oeste do Rio)", afirmou. "Madame" seria a pessoa que recebeu mais de R$ 10 milhões de Rogério Andrade, conforme informações encontradas em um pen drive do contraventor. A Polícia Federal insinuou que esse poderia ser o apelido da ex-governadora. Bangu é o bairro onde Castor concentrava seus negócios. Garotinho, que preside o PMDB fluminense, considerou o relatório uma covardia contra ele e Rosinha. Sobre a operação Segurança Pública S.A., na qual agentes da Polícia Federal revistaram sua casa, em Campos, Garotinho classificou a ação de "violência inexplicável". "Não podemos ter uma polícia política. Ela não pode ser do PT, tem que servir à sociedade e punir que tiver que punir", comentou. O ex-governador afirmou ainda que foi surpreendido com a revista policial em sua casa, ressaltando que os policiais mexeram em roupas íntimas de seus familiares. Garotinho disse ainda que recebera, há 3 meses, informação de que seu nome seria incluído em uma investigação policial, de modo forçado, "de cima para baixo".

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