quarta-feira, 25 de junho de 2008

Justiça de Mônaco aprova a extradição do banqueiro Salvatore Cacciola

A Corte de Apelações de Mônaco aceitou o pedido de extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola. A informação foi confirmada pelo ministério da Justiça nesta quarta-feira. Não cabe mais recurso à Corte de Apelações. Apesar disso, a defesa do ex-banqueiro deve recorrer à Corte Européia de Direitos Humanos, o que não tem significado. Agora, falta apenas a decisão soberana do Executivo, representado pelo príncipe Albert, sobre o processo de extradição do banqueiro, que deve sair em julho. O secretário nacional da Justiça, Romeu Tuma Júnior, disse que esse é um golpe contra a impunidade e um sinal de que a Justiça está ao alcance de todos. Voltando ao Brasil, de onde saiu fugitivo, Salvatore Cacciola responderá pelos crimes de peculato e gestão fraudulenta cometidos durante a crise cambial do real, em janeiro de 1999, que lhe valeram a pena de 13 anos de prisão à qual está condenado no Brasil. À época, o ex-banqueiro era proprietário do Banco Marka. Sua instituição, e mais o Banco Fonte Cindam, foram responsáveis por um prejuízo avaliado em R$ 1,57 bilhão.

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