terça-feira, 10 de junho de 2008

Mistério Público cria grupo de trabalho para investigar denúncias contra governo de Yeda

O Mistério Público gaúcho, com um atraso brutal de um ano e meio, desde que recebeu a denúncia inicial do delegado Luiz Fernando Tubino, sobre as fraudes do Detran, e se negou a investigar, resolveu agora constituir um grupo de trabalho para acelerar as investigações sobre as denúncias de corrupção envolvendo o uso de estatais gaúchas no financiamento público de campanhas eleitorais. O grupo será composto também por integrantes do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público Federal Eleitoral. O procurador-geral de Justiça, Mauro Henrique Renner, recebeu nesta segunda-feira a governadora do Rio Grande do Sul. O encontro foi na luxuosa e espetacular sala do Procurador Geral, nas muito luxuosas torres do Mistério Público gaúcho, um poderoso exemplo, até hoje, da inutilidade da aplicação dos recursos arrecadados dos contribuintes gaúchos. A força-tarefa irá investigar as atuações do Detran, CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica), Daer (Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem) e Banrisul. No caso específico do Banrisul, algumas pistas para a força-tarefa: investigar a carteira de recuperação de créditos, as operações de novações de crédito, as chamadas “contas mortas”, as operações do antigo Desin (Departamento de Investimento), que foram passadas para a Caixa RS, os contratos de segurança e a atuação de uma única seguradora no Banrisul, entre outras.

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