sexta-feira, 27 de junho de 2008

Stédile nega envolvimento na invasão criminosa da Aracruz no Rio Grande do Sul

O chefe nacional da entidade terrorista MST, João Pedro Stédile, negou nesta quinta-feira ter participado da organização da invasão e depredação do viveiro de mudas da Aracruz Celulose, em Barra do Ribeiro (RS), no depoimento que prestou para o juiz Jonatas de Oliveira Pimentel. O ataque das mulheres terroristas do MST ao viveiro da Aracruz aconteceu no dia 8 de março de 2006. Em torno de 1.500 mulheres furiosas, comandadas por uma extremista que já esteve presente no assassinato por degola do soldado brigadiano (policial militar gaúcho) Valdeci de Abreu Lopes, no dia 9 de agosto de 1990 (ela é uma terrorista internacional, que teve inclusive treinamento militar na Líbia), entraram na área de expedição e em um laboratório da Aracruz na Fazenda Barba Negra, e destruíram 3 milhões de mudas de eucalipto e equipamentos de pesquisa, causando um prejuízo calculado em US$ 700 mil. Em Porto Alegre, onde participava de uma conferência sobre reforma agrária, João Pedro Stédile saudava as mulheres por terem chamado a atenção da sociedade para as dificuldades causadas pela monocultura do eucalipto (mas este chefete de terroristas não diz nada sobre o fato de seu colega de partido, o deputado estadual petista gaúcho Ronaldo Zulke ser um do que eles chamam de “latifundiário de deserto verde”). Depois da investigação policial, em abril de 2006, o promotor Daniel Indrusiak denunciou 37 acusados, entre eles o chefe nacional da organização terrorista MST, como líderes ou organizadores da depredação, acusando-os de dano qualificado, furto, formação de quadrilha, seqüestro e cárcere privado. Depois de várias tentativas, a Justiça conseguiu notificar Stédile, que viajou a Barra do Ribeiro acompanhado da advogada Cláudia Mendes Ávila. "Ele deixou claro que não tinha nada a ver com a manifestação das mulheres camponesas e que só soube do fato pela imprensa", relatou Cláudia. Pimentel confirmou que Stédile negou a autoria, participação e envolvimento na ação. O processo corre há dois anos e o juiz admite que deve demorar pelo menos mais dois anos para chegar a uma decisão.

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