segunda-feira, 14 de julho de 2008

Entrega do terreno da CEEE foi para beneficiar o Incra, órgão federal controlado pela DS

Em torno desta criminosa operação de entrega de um valiosíssimo terreno da CEEE, de 15 mil metros quadrados, no centro da capital gaúcha, uma das ações promovidas é a do vereador Luiz Braz, a ação popular nº 114210892, que também tramita, até hoje, na 4ª Vara da Fazenda Pública. Um dos réus, o ex-prefeito sem voto, o petista trotskista João Acir Verle (auditor aposentado do Tribunal de Contas), apresentou sua defesa, em setembro de 2004 (quando ainda estava no comando da prefeitura de Porto Alegre, encerrando melancolicamente a dinastia petista), dizendo que o imóvel interessava ao Município para a instalação da capatazia central do DMLU, liberando a área ao lado da Usina do Gasômetro. Interessava também para a execução do alargamento viário previsto para a Avenida José Loureiro da Silva (Primeira Perimetral). Disse ainda que recaiam sobre o imóvel da CEEE outros gravames do Plano Diretor, que seriam reserva para área de escola e para área verde. E assim justificou que havia interesse público para a aquisição do imóvel pelo Município. Mas, dois meses depois, no apagar das luzes do seu melancólico mandato como prefeito, João Verle assinou o Decreto nº 14.767, de 20 de dezembro de 2004, permitindo o uso de parte dessa mesma área para o INCRA (6.054 metros quadrados), na Av. Loureiro da Silva (a que seria alargada), para “estacionamento, almoxarifado, e outras atividades vinculadas às atribuições do permissionário”. Se o Município estava cedendo seis mil metros quadrados de terreno para o INCRA, então não precisava da área para si. É evidente que João Verle mentiu na ação popular. Na verdade, como um membro da DS (Democracia Socialista), grupelho trotskista que habita o PT, ele quis beneficiar o órgão federal que é controlado pelo seu grupúsculo e também pelo aliado MST.

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