domingo, 6 de julho de 2008

Exército colombiano nega ter pago para soltar Ingrid Betancourt

O exército colombiano negou as acusações de terem pago US$ 20 milhões a guerrilheiros para liberar a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt e mais 14 reféns seqüestrados pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), organização terrorista e traficante de cocaína. "Como comandante geral das Forças Armadas e por minha honra militar, nego que o governo da Colômbia tenha gasto um só peso, um só centavo", disse Padilla de León. De acordo com uma fonte anônima, citada pela suspeita Rádio Suíça Romanda, o exército teria realizado uma "montagem cênica" no resgate dos 15 reféns e teria pago aos carcereiros para libertá-los. Esquerdistas do mundo inteiro, trotskistas em especial, e membros do Foro de São Paulo, ficaram completamente desasados com o sucesso da espetacular operação realizada pelo exército colombiano. Padilla de León reiterou que foi realizada uma operação de infiltração no secretariado da guerrilha. A seu ver, se o resgate tivesse sido pago, a situação das Farc seria ainda pior: "Isso teria sido ainda mais demolidor no interior das Farc, isso teria sido um incentivo para que outros se somassem à desmobilização que nós estamos privilegiando, isso teria sido um troféu", afirmou o comandante. De acordo com o governo, desde 2002, mais de 9.000 guerrilheiros deixaram as armas sob o programa de desmobilização do governo que, entre outros benefícios, prevê recompensas milionárias aos guerrilheiros que informem a localização dos chefes do secretariado da guerrilha.

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