quinta-feira, 10 de julho de 2008

Funcionário da Assembléia gaúcha foi morto com golpes na cabeça

Silvio Antonio Pereira Gonçalves, de 32 anos, inspetor de segurança da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, morreu na noite de terça-feira por politraumatismo, seguido de traumatismo craniano. A causa da morte foi informada pelo Departamento Médico Legal gaúcho na manhã desta quarta-feira. A suspeita da Polícia Civil é de que ele foi agredido com golpes de um objeto não-cortante. Silvio Antonio Pereira Gonçalves teria se envolvido em uma confusão em um posto de combustíveis localizado na esquina da Avenida João Pessoa com a rua Venâncio Aires, que fica localizado a cinco quadras do Hospital de Pronto Socorro. Aliás, ele foi conduzido algemado para o Pronto Socorro pela Brigada Militar, onde chegou quase uma hora mais tarde, apesar da curtíssima distância entre o posto e o hospital. A sua morte causou indignação na Assembléia Legislativa, que criou uma comissão especial para acompanhar as investigações. O que é quase certo: ou ele foi espancado pelos policiais militares que o detiveram na loja de conveniência do posto, ou já tinha apanhado muito, antes, dos vigilantes do posto. A versão dos funcionários do posto é que ele chegou ao local, por volta das 4 horas, muito alterado. Silvio Antonio Pereira Gonçalves tinha feito a sua mudança de residência na última terça-feira. Há algo de muito errado nesse episódio, que precisa ser esclarecido na maior velocidade.

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