terça-feira, 29 de julho de 2008

Governo Lula obriga “call centers” a parar com a enganação aos clientes

O ministério da Justiça detalhou nesta segunda-feira as medidas que prometem diminuir o sofrimento de quem liga para os “call centers”, o serviço de atendimento ao cliente das empresas. As medidas serão apresentadas em um decreto e as empresas terão 120 dias para se adaptar. O consumidor terá que ter, desde o início da ligação, a opção de falar direto com o atendente. As empresas serão obrigadas a fornecer, em até 72 horas, todo o histórico da reclamação, caso o documento seja solicitado pelo cliente. As empresas terão o prazo de cinco dias úteis para dar a resposta para o problema. Nos cinco meses em que assunto foi discutido no Ministério da Justiça, não houve dúvidas: o que mais irrita o consumidor é o jogo de empurra-empurra quando ele diz que quer cancelar um serviço. E para esses casos, o decreto também traz uma novidade. O menu eletrônico deverá conter a opção de cancelamento do serviço. Esse cancelamento deverá ser imediato. A ligação só poderá ser transferida uma vez e demorar no máximo um minuto. E o consumidor não terá que repetir o problema nem os dados cadastrais. As centrais terão de funcionar 24, todos os dias. No caso do Rio Grande do Sul, quando este decreto entrar em funcionamento, será a redenção dos consumidores, porque duas empresas que tratam os consumidores como cafajestes – NET e VIRTUA – terão que fazer um atendimento na ponta do lápis. Ou sofrerão uma penca de processos. Coisa, aliás, que já estão merecendo há muito tempo. Só para dar um exemplo: consumidor gaúcho é atendido (quando é atendido) por uma atendente de São Paulo, se tiver sorte. E nada acontece, nunca.....

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