sábado, 26 de julho de 2008

José Rainha, chefe do MST, é aliado de candidato da favela da Rocinha apoiado pelo narcotráfico

A Polícia do Rio de Janeiro investiga denúncias de que traficantes estariam interferindo no processo eleitoral da cidade. Há suspeitas ainda da influência de ex-integrantes do MST. Um dossiê entregue à Polícia Federal revela como funciona a tentativa de impor um único candidato a vereador na maior favela do Rio de Janeiro. A Rocinha fica entre a Zona Sul e a Barra da Tijuca, duas áreas nobres do Rio de Janeiro. Em uma grande operação na favela, na quinta-feira, a polícia apreendeu armas, munição e uma espécie de ata de reunião, que escrita pelo chefe do tráfico no morro, Antônio Bonfim Lopes, conhecido como Nem. O bandido determina todo o empenho para o candidato da Rocinha e diz: não aceito derrota. Ninguém trabalhando para candidato de fora. Não agendar visita. Não convidar para eventos. A polícia investiga denúncias de que o candidato citado pelo traficante é Luiz Cláudio de Oliveira, o Claudinho da Academia. Ele é presidente da Associação de Moradores da Rocinha e disputa vaga de vereador. “É mais uma prova de que o crime organizado vem buscando sustentação para suas práticas criminosas nos parlamentos brasileiros. Em uma foto publicada pelo jornal O Globo, Claudinho aparece ao lado do ex-Coordenador Nacional do MST, José Rainha, em um evento na favela. Segundo o jornal, Rainha não só apóia a candidatura de Claudinho, como teria incentivado o líder comunitário a concorrer à Câmara de Vereadores. A primeira visita de José Rainha à Rocinha foi em fevereiro desse ano. Desde então, pessoas ligadas a ele passaram a ir à favela com freqüência. o tinha se candidatado. Negou qualquer ligação com o tráfico de drogas e o envolvimento em um esquema para obrigar eleitores a votar em um candidato pré-determinado. A produção do Jornal Nacional deixou recados no telefone celular de Claudinho da Academia, mas ele não retornou as ligações.

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