segunda-feira, 7 de julho de 2008

Libertação de reféns das Farc foi antecipada para não ser descoberta

O resgate dos 15 reféns nas mãos das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), organização terrorista e traficante de cocaina, em espetacular operação de inteligência militar, na quarta-feira passada, foi antecipado em dez dias para que os terroristas não se apercebessem da infiltração, afirmou no sábado em Madri, o ministro colombiano da Defesa, Juan Manuel Santos. "O determinante para realizar esta operação foi que o risco para os reféns era mínimo, porque não era uma operação militar. Este resgate representa o quanto o Exército e o Serviço de Inteligência da Colômbia estão preparados e coordenados", disse o ministro. "As acusações de um jornalista suíço de que foi pago um resgate caem por terra por seu próprio peso, porque para as Farc é muito mais humilhante que um de seus comandantes se deixe comprar por um monte de dólares em troca de entregar a jóia da coroa", afirmou, referindo-se às afirmações da rádio RSR segundo a qual foram pagos US$ 20 milhões pelos reféns. A Operação "não tem chances de ser desprestigiada, pois produziu os resultados que todos vimos", disse o ministro. "Tudo isto não passa de uma tentativa para desprestigiar fatos que já estão aí. Quinze seqüestrados libertados, sem disparar um só tiro, já estão com suas famílias", afirmou.

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