sexta-feira, 18 de julho de 2008

Lula veta corte de verba na área social e ministro Paulo Bernardo precisa refazer suas contas

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, está revisando seus cálculos para alterar os cortes no orçamento que havia programado, em face da resistência de seus colegas de ministério e a pressão do presidente Lula para que os programas nas áreas de educação, saúde e de desenvolvimento social sejam preservados. Os cortes, no total de R$ 14,2 bilhões, são necessários para a elevação da meta de superávit primário de 3,8% para 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB), anunciado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Paulo Bernardo apresentou a planilha de cortes ao presidente Lula na segunda-feira, que não apoiou a proposta. Lula sugeriu que os programas sociais listados fossem preservados e que Paulo Bernardo atendesse a alguns dos pedidos dos ministros para que suas pastas também fossem poupadas de um corte maior nas despesas. O ministro do Planejamento tem até esta sexta-feira para detalhar os cortes, que serão considerados no relatório de avaliação de receitas e despesas. Com base nesse relatório, o governo elabora uma proposta de decreto com a programação financeira para os próximos meses. A cada dois meses, o ministério é obrigado a apresentar esse relatório ao Congresso.

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