quinta-feira, 31 de julho de 2008

Mangabeira Unger diz que Sivam foi um equívoco do passado

O ministro de Assuntos Estratégicos (Sealopra), Mangabeira Unger, disse nesta quarta-feira, em Manaus, que o Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia) foi um "equívoco do passado". Em reuniões com generais das Forças Armadas, Mangabeira defendeu que o Brasil tenha seu próprio satélite para capacitar o monitoramento da Amazônia. "Equívocos do passado não autorizam equívocos do futuro. A minha preocupação não é justificar o que aconteceu há 20 ou 30 anos, é ajudar a participar de um debate sobre as melhores opções agora para o futuro do Brasil", afirmou o ministro. Mangabeira falou sobre a capacidade do monitoramento do sistema, que custou ao governo brasileiro US$ 1,4 bilhão e demorou 15 anos para ser inaugurado, o que só ocorreu em 2002, com o então presidente Fernando Henrique Cardoso. O Sivam é formado por um sistema de software, radares transportados, aviões e bases fixas e móveis. É operado por dois braços: Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia), subordinado à Casa Civil da Presidência, e Cindacta-4 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), subordinado à Aeronáutica. Mas, para realizar o monitoramento de desmatamentos e queimadas, o Sivam utiliza imagens de satélites como o norte-americano Land-sat.

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