sábado, 26 de julho de 2008

MST faz protestos pelo País contra "criminalização" da luta pela terra

Além de invadir a fazenda do grupo Opportunity no Pará, terroristas do MST fizeram uma série de protestos para marcar o "dia do trabalhador rural" e para protestar contra a "criminalização" da luta pela terra. Em Alagoas, integrantes do MST, da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra) fizeram uma manifestação em frente ao cartório de Murici, cidade do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), contra a grilagem de terras. A tabeliã do município é investigada pela Justiça por suspeita de irregularidades no registro de propriedades rurais, que teriam beneficiado o deputado federal Olavo Calheiros (PMDB-AL), irmão de Renan. Em Fortaleza, cerca de 1.100 terroristas do MST fizeram uma marcha até a sede do Ministério Público Estadual, onde protestaram contra a "criminalização" do movimento pelo Judiciário, e foram recebidos pela procuradora-geral de Justiça, Socorro França. Em Recife, MST e CPT promoveram um ato público em frente ao Ministério Público Federal para protestar contra a "criminalização das lutas e dos movimentos sociais". Em Petrolina (a 780 quilômetros de Recife), os terroristas realizaram manifestação em frente à sede da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), contra a venda de lotes para a implantação de projetos de irrigação "voltados ao agronegócio". Em João Pessoa, 800 terroristas do MST que tinham invadido a sede do Incra desde segunda-feira saíram em marcha pelas ruas da cidade. Em Porto Alegre, cerca de 600 terroristas do MST invadiram pela enésima vez a sede do Incra, um órgão do governo Lula que é administrado por eles mesmos.

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