sábado, 12 de julho de 2008

Polícia Federal nega grampo, mas cúpula do Supremo afirma ter indícios

Apesar de o ministro da Justiça, Tarso Genro, ter dito peremptoriamente que é "um absurdo" acusar a Polícia Federal de monitorar o gabinete e os assessores do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, a cúpula do próprio tribunal diz não ter dúvidas sobre isso e acrescenta que esta é pelo menos a terceira vez em que há fortes suspeitas de grampos da Polícia Federal na Corte. Gilmar Mendes foi avisado pela vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, desembargadora Suzana de Camargo Gomes, de que seus assessores estariam sendo monitorados pela Polícia Federal, por determinação do juiz Fausto Martin de Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Segundo a assessoria do Supremo, ela chegou a relatar trechos de uma conversa de Gilmar Mendes com assessores, na qual teria feito referências negativas ao juiz Sanctis. A Secretaria de Comunicação do Supremo Tribunal Federal afirmou nesta sexta-feira que Gilmar Mendes foi de fato avisado por duas vezes, a primeira por um jornalista que teria tido acesso ao vídeo na Polícia Federal. O vídeo mostraria conversa entre assessores de Gilmar Mendes e advogados do banqueiro Daniel Dantas, preso na Operação Satiagraha. Daniel Dantas foi beneficiado por dois habeas corpus concedidos por Gilmar Mendes. O ministro Gilmar Mendes ligou então para Tarso Genro, que negou o fato. No mesmo dia, o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, foi ao Supremo, onde também desmentiu qualquer investigação contra a presidência do tribunal.
Apesar de o ministro da Justiça, Tarso Genro, ter dito peremptoriamente que é "um absurdo" acusar a Polícia Federal de monitorar o gabinete e os assessores do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, a cúpula do próprio tribunal diz não ter dúvidas sobre isso e acrescenta que esta é pelo menos a terceira vez em que há fortes suspeitas de grampos da Polícia Federal na Corte. Gilmar Mendes foi avisado pela vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, desembargadora Suzana de Camargo Gomes, de que seus assessores estariam sendo monitorados pela Polícia Federal, por determinação do juiz Fausto Martin de Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Segundo a assessoria do Supremo, ela chegou a relatar trechos de uma conversa de Gilmar Mendes com assessores, na qual teria feito referências negativas ao juiz Sanctis. A Secretaria de Comunicação do Supremo Tribunal Federal afirmou nesta sexta-feira que Gilmar Mendes foi de fato avisado por duas vezes, a primeira por um jornalista que teria tido acesso ao vídeo na Polícia Federal. O vídeo mostraria conversa entre assessores de Gilmar Mendes e advogados do banqueiro Daniel Dantas, preso na Operação Satiagraha. Daniel Dantas foi beneficiado por dois habeas corpus concedidos por Gilmar Mendes. O ministro Gilmar Mendes ligou então para Tarso Genro, que negou o fato. No mesmo dia, o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, foi ao Supremo, onde também desmentiu qualquer investigação contra a presidência do tribunal.

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