quinta-feira, 3 de julho de 2008

Tiranete Hugo Chávez fica à margem da libertação de Ingrid Betancourt

O presidente da Venezuela, o tiranete caribenho Hugo Chávez, amigo dos terroristas e traficantes das Farc, que já havia obtido a libertação de seis reféns, não participou do resgate de Ingrid Betancourt, libertada pelo Exército colombiano nesta quarta-feira junto com outras 14 pessoas. "Tomara que Ingrid Betancourt agüente, mas enquanto o presidente Alvaro Uribe estiver aí será muito difícil", havia afirmado recentemente o clownesco Chávez. Nesta quarta-feira ele ficou subitamente calado. Entre agosto e novembro de 2007, o tiranete venezuelano amigo dos terroristas e traficantes de cocaína atuou como mediador, com a aprovação do colega colombiano, para obter uma troca humanitária de reféns por guerrilheiros presos. Meses depois, Uribe decidiu afastar Chávez da mediação com os terroristas, quando o tiranete venezuelano resolveu pessoalmente na vida interna da Colômbia, passando a telefonar diretor para generais colombianos. Apesar do mal-estar nas relações bilaterais, o presidente venezuelano recebeu seis reféns na Venezuela entre janeiro e fevereiro deste ano, libertados pelos terroristas como um gesto de boa vontade em relação a Chávez. Isso o converteu, no olhar de parte da opinião internacional, em peça chave em relação a futuras libertações. Nos últimos meses, o clown Chávez reconheceu que havia perdido contato com as Farc depois da morte de seu número dois, Raúl Reyes, em 1º de março. Nesta quarta-feira, após ter sido libertada pelo exército colombiano em uma espetacular operação de resgate, Ingrid Betancourt disse: "Creio que a intermediação de Chávez e do presidente equatoriano Rafael Correa é importante. São aliados significativos neste processo, mas desde que haja respeito à democracia colombiana". A partir de março, os computadores confiscados no acampamento de Reyes e seu suposto conteúdo que, segundo as autoridades de Bogotá, mostravam relações comprometedoras entre o governo Chávez e a guerrilha, marcaram um ponto de afastamento desse processo. O presidente venezuelano se viu obrigado a justificar seus contatos com os terroristas e lamentou que fosse rapidamente esquecido seu papel na libertação de seis pessoas. Em junho, depois da morte do chefe histórico das Farc, o grande assassino Manuel Marulanda, e meses depois de defender um estatuto de beligerante para as Farc, o clown venezuelano pediu à organização terrorista e traficante de cocaína que libertasse "em troca de nada" todos os reféns e considerou que a luta armada não tinha mais cabimento na América Latina atual.

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