quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Cocaleiro trotskista Evo Morales está preparando golpe de Estado na Bolívia

O governo do cocaleiro trotskista Evo Morales advertiu nesta quinta-feira que a Bolívia está no "limite de um verdadeiro golpe de Estado contra a ordem constitucional" para derrubá-lo, e atribuiu o plano aos governadores regionais opositores de regiões autonomista. Este é o discurso típico, simbólico de quem está preparando o assalto à ordem democrática, no caso, ele próprio. Seu ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, se referiu ao suposto complô em declarações realizadas à rádio estatal Patria Nueva, na cidade amazônica de Trinidad, no departamento de Beni. Quintana, o braço direito de Morales no governo, disse que esta ação está sendo gerida "ao típico estilo das ditaduras que antecederam a recuperação da democracia em 1982". Segundo o ministro, a ação dos chefes regionais é um ato "de sedição, de desacato e organização de forças ilegais, paramilitares para atentar contra todas as liberdades públicas". A “denúncia” de Ramón Quintana é o exemplo mais consistente do projeto golpista do governo Evo Morales, amedrontado com a possibilidade de ser destronado pelas urnas no domingo., quando os bolivianos se pronunciarão sobre a revogação ou continuidade dos mandatos de o cocaleiro trotskista Evo Morales, seu vice-presidente e oito governadores regionais do país. Evo Morales, em um ato em Cochabamba para celebrar o aniversário das Forças Armadas, lamentou hoje que alguns grupos "faltem com o respeito ao povo boliviano e apliquem uma espécie de ditadura civil, atentando contra a democracia". É uma profunda ironia ouvir Evo Morales falar em “ditadura civil”, quando ele próprio deu um golpe e impôs uma constituição na calada da noite, impedindo a oposição de entrar no quartel onde ocorreu o simulacro da sua votação, apenas com os seguidores de seu partido. Nos últimos dias se intensificaram em diversos pontos do país os protestos contra Morales e seu governo, como o caso da região de Tarija na terça-feira passada, onde uma manifestação de opositores provocou a suspensão da visita dos presidentes da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, e da Venezuela, Hugo Chávez, inoportunos intrusos que pretendiam dar apoio a Evo Morales e que foram impedidos pela população boliviana.

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