domingo, 17 de agosto de 2008

Hugo Chávez começa nesta segunda-feira a nacionalização de fábricas de cimento

O presidente venezuelano, o tiranete Hugo Chávez, afirmou neste domingo que à meia-noite desta segunda-feira vence o prazo para a nacionalização das fábricas de cimento mexicana Cemex, francesa Lafarge e suíça Holcim, e assim o seu governo começará a tomar o controle das empresas. "Vamos proceder e nacionalizar as indústrias de cimento", declarou Chávez em seu programa dominical de rádio e televisão "Alô Presidente". O governante venezuelano não especificou o estado das negociações para a nacionalização das fábricas de cimento nem o preço que sua administração está disposto a pagar por elas. A decisão do governo de assumir o controle da produção de cimento foi anunciada por Chávez em 3 de abril, quando afirmou que pagaria "até o último centavo" pelas ações que passariam para controle público. Segundo o decreto que regula a nacionalização, publicado em 19 de junho, os acionistas de empresas produtoras de cimento têm um prazo de 60 dias (que vence à meia-noite desta segunda-feira) para firmar os termos de "sua possível participação acionária nas novas empresas do Estado". O decreto presidencial acrescentou que as indústrias de cimento têm como prazo até 31 de dezembro para transferir pelo menos 60% de suas ações ao Estado venezuelano. O grupo mexicano Cemex é o maior fabricante de cimento e concreto da Venezuela, onde possui três fábricas com uma capacidade de produção de 4,6 milhões de toneladas de cimento ao ano. Os grupos Lafarge e Holcim colocam no mercado os 50% restantes. Chávez afirmou neste domingo que decidiu nacionalizar as indústrias produtoras de cimento "para impulsionar o plano de construção de casas no país".

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