segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Presidente do Senado Federal propõe três semanas de recesso branco até as eleições

Com o esvaziamento do Congresso Nacional resultante das eleições municipais, o presidente do Senado Federal, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), defendeu nesta segunda-feira a realização de três semanas de "recesso branco" até outubro. O novo recesso ocorreria na terceira semana de agosto e nas duas últimas de setembro. Nesse período, os parlamentares ficariam livres de comparecer ao Congresso e poderiam se dedicar às campanhas municipais. Dessa forma, os parlamentares trabalhariam às terças, quartas e quintas-feiras em duas semanas de agosto, outra em setembro. Na prática, os senadores trabalhariam somente nove dias em Brasília nos próximos três meses. A proposta não pode ser mais desavergonhada. Garibaldi Alves, no entanto, diz que o "recesso branco" do Congresso até outubro não significa período de "descanso" para os parlamentares. "Quando diz folga, dá a impressão que os senadores vão para a praia. Não tem nada de folga. Vão cumprir um dever cívico que é participar de uma eleição municipal, que é importante", afirmou ele. Como se os eleitores tivesse eleito esses gazeteiros para eles participarem de eleições..... O senador criticou o fato do Senado não ter fechado acordo para votar antes do recesso de julho o projeto que proíbe a candidatura de políticos com "ficha suja" na Justiça. Garibaldi Alves não definiu ainda se o projeto vai ser incluído na pauta de votações até outubro, mas a expectativa é que o tema seja adiado diante da falta de consenso entre os parlamentares sobre a matéria. A pauta de votações do Senado está trancada por três medidas provisórias, enquanto na Câmara, outras quatro MPs estão com prazo de votação vencido. Na Câmara, a oposição não está disposta a fechar acordo com a oposição para destrancar a pauta de votações. DEM e PSDB ficaram irritados com a edição de medida provisória pelo presidente Lula, na semana passada, que concede status de ministério à Secretaria da Pesca, que cria 295 cargos comissionados na administração federal.

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