sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Sindicância que apurou demora do TCE-RS no caso Detran é concluída

O Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul pediu que uma sindicância fosse aberta para apurar os motivos da demora do Tribunal de Contas para fazer uma inspeção extraordinária no Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Um primeiro pedido de inspeção já havia sido feito em agosto de 2007 para averiguar suspeitas de irregularidades na autarquia, antes da Operação Rodin, da Polícia Federal, que descobriu um desvio de R$ 44 milhões. A inspeção foi aprovada somente em maio deste ano. O Ministério Público Especial pediu, então, que os motivos para a demora fossem investigados. O corregedor do Tribunal de Contas do Estado, Helio Mileski (originário da carreira dos auditores), não quis adiantar o resultado da investigação interna. Ele aguarda manifestação da presidência. O processo está sendo analisado pela assessoria jurídica do Tribunal de Contas. Em seguida, o presidente do órgão, João Luis Vargas, decidirá o que será feito. João Luiz Vargas é suspeito de envolvimento com a fraude do Detran, na qual o seu filho Eduardo Vargas é um dos réus na ação criminal na tramita na 3ª Vara Federal de Santa Maria. Se Hélio Mileski investigou com a sua vontade característica, pode-se adiantar que foi pura perda de tempo. Ele também não encontrou nada de anormal no suspeitíssimo concurso para contratação de pessoal de nível médio, promovido pelo próprio Tribunal de Contas, e que está suspenso até agora.

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