quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Supremo extingue 35 mil cargos ilegais criados em Tocantins

Por decisão unânime, o Supremo Tribunal Federal desmontou nesta quinta-feira um dos maiores escândalos da Nova República. Trata-se de um conjunto de 31 decretos editados desde 2006 pelo governador de Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB). Por meio dos decretos, Marcelo Miranda gerou um mega circo da alegria, criando 35 mil novos cargos, com salários variando de R$ 2.250,00 a R$ 4.500,00. Todos os felizardos passageiros dessa escandaloso trem da alegria fraudaram a Constituição, entrando pela janela dos fundos no serviço público, sem concurso. Sob críticas intensas, o peemedebista reizinho de Tocantins, Marcelo Miranda, deu um jeitinho de fazer a Assembléia Legislativa legitimar os decretos fajutos por meio de uma leizinha ordinária. O resultado é óbvio, o Supremo detonou a loucura, chamando a lei demente do peemedebista reizinho de Tocantins. E considerou a demência tão sem sentido que o ministro Carlos Ayres Britto decretou: “É enlouquecidamente inconstitucional”. Seu colega Cezar Peluso complementou: “É um insulto às normas constitucionais, no dizer do ministro Carlos Ayres Britto. Um “insulto” às normas constitucionais, nas palavras de Cezar Peluso, a quem coube relatar o processo no STF. Os decretos do peemedebista Marcelo Miranda foram questionados pelo PSDB. A sentença do Supremo liquidou todos os 35 mil cargos ilegais.

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