segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Advogada da família Fernandes, ré no processo da Operação Rodin, quer levar seu caso para o Supremo

A suspensão do processo crime contra 41 réus da Operação Rodin, que apurou o desvio de mais de 45 milhões de reais do Detran RS, e que corre na 3ª Vara Federal Criminal, em Santa Maria, foi pedida na sexta-feira por uma das rés, a advogada Denise Nachtigall Luz, membro da família de um dos cérebros da fraude, José Fernandes, dono da empresa de consultoria Pensant. O advogado dela, Aury Lopes Junior, quer a suspensão do processo até que o Supremo decida se o deputado federal José Otávio Germano (PP) será ou não investigado. A notícia-crime contra José Otávio foi encaminhada pelo Mistério Público estadual à Procuradoria-Geral da República. O advogado sustenta que, como há conexão entre os fatos, se o deputado federal José Otávio for investigado pelo Supremo, por ter foro privilegiado, todo o processo deverá subir para Brasília. O pedido de Denise Nachtgall Luz, nora de José Fernandes, foi distribuído para o ministro Joaquim Barbosa.