terça-feira, 9 de setembro de 2008

Marta Suplicy não pagou a taxa do lixo que ela mesma criou em São Paulo

Após ser cobrada judicialmente pela Prefeitura de São Paulo a pagar R$ 463,84 em taxas de lixo atrasadas, referentes ao ano de 2003, a candidata petista Marta Suplicy voltou a afirmar que não sabia da existência da dívida, mas insinuou que a cobrança é eleitoreira, já que aconteceu a poucas semanas das eleições. “Mandei averiguar e realmente estava pendente. Não havia recebido a cobrança. É estranho ser recebida a 20 dias das eleições e estampar a capa dos jornais", afirmou a ricaça petista Marta Suplicy. A dívida refere-se a um apartamento da candidata petista, localizado na rua da Consolação. A administração de Gilberto Kassab, que concorre à reeleição do DEM, negou que a ação de cobrança tenha objetivos eleitorais, e informou que em junho passado cobrava judicialmente 116 mil contribuintes com dívidas da taxa do lixo. A taxa foi criada em 2003, na gestão da própria Marta Suplicy (2001-2004), para financiar o pagamento dos sistemas de coleta, transporte, destinação final e tratamento do lixo. Mas, isso era uma falsidade, para justificar a concessão dos serviços que ela entregou para a iniciativa privada por uma licitação totalmente fraudada, que está em juízo, em processo eterno, nunca julgado pelo Poder Judiciário paulista. Em 2004, essa taxa foi apontada como um dos principais fatores para a derrota eleitoral da ricaça petista Marta Suplicy, que já afirmou publicamente ter se arrependido de sua criação. Mais tarde, nesta segunda-feira, Marta Suplicy informou que pagou a dívida de R$ 463,84 referente ao não-pagamento da taxa do lixo de 2003 de seu apartamento localizado na rua da Consolação, no bairro dos Jardins. A assessoria da ricaça petista ressaltou que ela é proprietária de "vários imóveis" em São Paulo e que o imóvel em questão é um apartamento para aluguel situado em um flat.