sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O depoimento da testemunha chave em Estância Velha (8)

pois Estância Velha, para acinte dos acintes, desde 2002 paga a quantia de R$ 895,00 por quilômetro capinado para a empresa Capina Urbanizadora Ltda; certamente a grama que cresce nas calçadas de Estância Velha deve nascer banhada em ouro; 4 – é evidente que aí reside um crime de lesa cidadania, que exigiria a imediata prisão preventiva do prefeito para evitar que os cidadãos de Estância Velha continuem sendo objeto de um assalto contínuo que já se estende desde 2002; 5 – mais do que isso, em 3 de novembro de 2005, conforme cópia em anexo, assinada pelo Procurador de Justiça Gilmar Maronese, um dos denunciantes, Luiz Batista do Amaral, sócio à época de duas empresas que prestavam serviços à Prefeitura de Estância Velha, admitiu com todas as letras que havia sido aliciado pelo prefeito Elivir Desiam para que desistisse da licitação da capina, em favor da empresa Capina Urbanizadora Ltda, recebendo como prêmio a promessa do prefeito de que obteria participação nos lucros da referida Capina Urbanizadora; tendo-se em conta o preço obtido pela prefeitura de Porto Alegre na licitação ainda em curso, para a capina das ruas da capital gaúcha, de R$ 330,10 e comparando com o preço obtido pela prefeitura de Estância Velha em fevereiro de 2002, de R$ 895,00, temos um valor a mais pago pela administração do prefeito Elivir Desiam, no tempo decorrido de fevereiro de 2002 até agora, de cerca de R$ 43.906,00 por quilômetro capinado na cidade durante esse período; como o objeto da licitação previa até um limite de 200 quilômetros de vias urbanas, o desvio de recursos públicos pode ter alcançado o valor muito expressivo, e isso sem considerar eventuais correções do contrato realizadas durante o período da sua vigência e ainda eventuais aditamentos;