quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Paul McCartney chega a Israel sob ameaça dos terroristas palestinos

O ex-beatle Paul McCartney está hospedado em um hotel de luxo de Tel Aviv, cercado por fortes medidas de segurança, para conter seus fãs no país e para evitar possíveis ataques, depois que um grupo islamita e outro palestino disseram que o Beatle não deveria se apresentar em Israel. Paul McCartney não deve dar entrevistas, mas participará de uma sessão de fotos antes do show, disseram fontes da produtora responsável pela apresentação. Esse é o primeiro show de McCartney em Israel, que em 1965 proibiu os Beatles de se apresentarem no país por considerar que eles poderiam perverter a juventude israelita. Um grupo islamita e uma organização palestina insistem em que o show do ex-beatle é uma legitimação da política israelense de ocupação. O líder islamita Omar Bakri, que vive no Líbano após ter sido expulso do Reino Unido, ameaçou este mês que McCartney poderia ser alvo de um atentado por se apresentar durante as comemorações do 60º aniversário da fundação do Estado de Israel. Bakri, de 48 anos, um fanático de origem síria, afirmou que McCartney se transformou em "inimigo dos muçulmanos" por se apresentar em um Estado que os oprime. O terrorista islamita disse que Paul McCartney "não estará a salvo" em Israel, já que os encarregados das "operações de sacrifício" (atentados suicidas) estarão esperando por ele. Se isso não é ameaça, então o que seria ameaça? Terroristas são o pior tipo de tarados.