sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Polícia Federal continua investigando no caso das escutas

A Polícia Federal diz já saber que o grampo que flagrou a conversa entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) não saiu de uma maleta, como é conhecido o sistema móvel de monitoramento, e praticamente descartou outras duas hipóteses sobre origem e autoria da escuta. Não há indícios de que tenha partido de equipamentos internos da Agência Brasileira de Informações (Abin) ou da própria Polícia Federal. Os policiais se concentram agora em analisar as perícias nas centrais telefônicas do Senado Federal, Supremo Tribunal Federal e na BrasilTelecom, concessionária do sistema de telefonia fixa do Distrito Federal. Os peritos deverão definir em breve o local de onde partiu o grampo para depois se concentrar nos suspeitos de executar a escuta e repassar a cópia da transcrição do diálogo entre Gilmar Mendes e Demóstenes Torres. Agora a gente espera para ver qual será a nova história da carochinha que será contada pela Polícia Federal.