quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Reunião dos petistas mandantes do crime ocorreu na casa da testemunha

Vera Lucia Vanzam ouviu Claci Campos (a “Ana”) fazendo os telefonemas para acertar o atentado contra Martinelli. Como ela conhecia o vereador Duduzinho, ficou muito apreensiva e foi avisá-lo. Isto aconteceu quando o atentado a Martinelli já tinha se consumado. Vera Lucia não conseguiu avisar o colunista antecipadamente porque não o conhecia, e não sabia onde encontrá-lo. Mas, a história é mais grave. Também prestou depoimento a menor Carla Jociele Vanzam Petrekicz, hoje com 14 anos, na época com apenas 12 anos, filha de Vera Lucia Vanzam. Cerca de uma semana antes do atentado, ela foi testemunha de reunião realizada na sala de sua casa, por volta das 16 horas, na qual estavam presentes, além de “Ana” (Claci Campos), o pistoleiro “Seco” (Alexandro Ribeiro), e os mandantes do atentado a Mauri Martinelli: Jaime Schneider (dono do jornal “O Suplemento”) e na época chefe de gabinete do prefeito petista Elivir Desiam (vulgo “Toco”), depois secretário municipal de Planejamento; seu “laranja” na direção do jornal “O Suplemento”, Jauri de Matos Fernandes e empreiteiro prestador de serviço para a prefeitura petista; o vereador petista Luis Carlos Soares (vulgo “Viramato”), que na época era o presidente do PT de Estância Velha. Então, conforme a menor, que ouviu toda a reunião, viu a pistola Glock sendo exibida na reunião (“Ana” foi buscar no quarto a pistola que seria usada nos atentados, para matar Martinelli e Duduzinho). Essa pistola austríaca Glock calibre 380 (pente de 15 balas, o qual foi despejado sobre Mauri Martinelli, tendo sete balas entrado em seu corpo) foi encontrada na casa do pistoleiro Seco pelo inspetor Omar.