quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Top Top Garcia acha que gravações foram armação para comprometer a Abin

O assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio “Top Top” Garcia, disse nesta quarta-feira ter certeza de que a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) não está envolvida, como instituição, no caso do grampo do presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, embora tenha admitido a possibilidade de que agentes da Abin tenham agido por conta própria. Mas, levantou a suspeita que alguém esteja querendo forjar a participação da agência nas escutas ilegais. "Tenho certeza que a Abin, como instituição, não está envolvida. Poder ser que tenha sido gente da Abin? Pode. E pode ser inclusive que tenha sido gente de fora que está tentando jogar isso nas costas da Abin", afirmou “Top Top” Garcia. Sobre esse personagem, sempre é bom lembrar algumas coisas: a) ele foi dirigente do antigo POC (Partido Operário Comunista, fusão da Polop e da Dissidência do antigo PCB no Rio Grande do Sul); b) ele saiu correndo do País assim que o DOPS (Delegacia de Ordem Política e Social) prendeu o jornalista Luiz Paulo Pilla Vares (que era do POC) e perguntou por “Top Top” Garcia: c) ao sair correndo, ele e sua mulher se lamentaram, como é conhecido de todos os antigos membros da “esquerda”, que deixavam para trás seus “canapés”, na casa recém montada na rua Barros Cassal; d) ele foi dirigente da 4ª Internacional (trotskista) em Paris: e) de Paris, comandou o envio de companheiros do antigo POC (Flavio Koutzii e Maria Regina Pilla) para a militância e realização de atividades armadas no ERP argentino (Exército Revolucionário Popular). Ninguém nunca teve notícia de que Marco Aurélio “Top Top” Garcia tenha, algum dia, feito o menor movimento sequer em defesa da democracia. O negócio dele é a “revolução”. Ele é dirigente do Foro de São Paulo.