sexta-feira, 17 de outubro de 2008

As desgraças de Jurandir Marques Maciel em Canoas (6)

Para se ter uma idéia desta atividade “kriptonizada” da Clínica Maia, descoberta do vice-prefeito e secretário da Saúde Jurandir Marques Maciel, ela conseguiu a proeza de, sozinha, em 2007, apenas em Canoas, realizar 4.528 testes da orelhinha, a mesma quantidade realizada pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, o Hospital Universitário de Santa Maria e a Clínica Matilde Fayad de Bagé juntos. Ou seja, é preciso somar a produção destas três instituições para se chegar à produção da Clínica Maia. Resumindo: seus profissionais, sem qualquer sombra de dúvida, foram afetados pela Kriptonita. No mesmo período, o Grupo Hospitalar Conceição, gigantesca instituição médica de Porto Alegre, fez apenas 4.815 testes da orelhinha. O Hospital de Clínicas, maior hospital-escola do Rio Grande do Sul, realizou 1.118 testes da orelhinha. E a Clínica Matilde Fayad, de Bagé, realizou 386 testes da orelhinha. O SUS paga R$ 3,86 por cada teste da orelhinha, mas a generosa prefeitura de Canoas pagou R$ 34,24 por cada teste, nove vezes mais.