sexta-feira, 17 de outubro de 2008

As desgraças de Jurandir Marques Maciel em Canoas (3)

Na verdade, nesse curto intervalo de apenas seis dias úteis, apenas uma empresa foi habilitada, a Francisco Carlos Zuma e Maia – Clínica Maia. No dia 22 de novembro de 2005 já foi assinado o Termo de Credenciamento nº 07/2005 do Chamamento Público nº 01/2005. Somente no primeiro do contrato de prestação de serviços, em dezembro de 2005, a Clinica Maia foi remunerada dentro do teto de R$ 15.000,00. No segundo mês ela já teve paga uma fatura no valor de R$ 75.007,00. No terceiro mês deste generosíssimo contrato, a fatura foi catapultada para R$ 155.679,07. No quarto mês levou outra formidável vitaminada. A fatura foi para R$ 232.835,01. Quando a Câmara Municipal questionou esses números, o prefeito municipal Marcos Ronchetti acionou o seu procurador geral, Alessandre Brum Marques, o qual encontrou uma saída bem singela. Segundo ele, na verdade existiam dois tetos: “o mensal e o da disponibilidade financeira”. É inacreditável, mas é verdadeiro. Videversus não inventa, está no texto do procurador: “ De forma singela pode-se extrair que o gestor teria um limite, o do edital, mas deveria observar se possuía disponibilidade financeira para cobrir as despesas até este patamar”.