sábado, 11 de outubro de 2008

Equador pede que caso Odebrecht não prejudique relação com Brasil

O governo do Equador afirmou que o impasse com a construtora Norberto Odebrecht não deveria pôr em risco as relações com o Brasil. O presidente Lula suspendeu na sexta-feira uma missão ao país vizinho após seu colega Rafael Correa, tiranete populista e amigo de terroristas e traficantes de cocaína, ter anunciado a expulsão da empresa brasileira. "O problema é com uma empresa e não com o governo do Brasil. Estamos nos esforçando para esclarecer toda a série de irregularidades relacionadas a empresa", disse o ministro coordenador de Áreas Estratégicas do Equador, Galo Borja. Na quarta-feira, o populista fascista Rafael Correa rejeitou o acordo com a Odebrecht e anunciou a expulsão definitiva da empresa de seu país. Na semana passada, a construtora havia anunciado um acordo com o governo sobre a reforma da usina hidrelétrica de San Francisco. A empresa brasileira se comprometeu a depositar uma garantia de US$ 43 milhões até que se apure a culpa pela paralisação da central ocorrida em junho, após ter entrado em funcionamento um ano antes. Além da Odebrecht, o fascistóide Rafael Correa também está em atrito com a Petrobras, exigindo da estatal brasileira a renegociação de contratos de exploração de petróleo no Equador. "A Odebrecht serviu ao Estado equatoriano por mais de 21 anos, sempre participando de projetos que visavam contribuir para o desenvolvimento do país. São projetos que continuam servindo a seus propósitos, muitos dos quais conquistaram reconhecimento internacional", disse a empresa. A empresa informou que existem contratos em execução no país para duas hidrelétricas, um aeroporto e um sistema de irrigação. Segundo a Odebrecht, as medidas de Correa envolvem um total de contratos da ordem de US$ 650 milhões, atingindo 3.800 pessoas, sendo 36 são brasileiras. Desde 23 de setembro deste ano, quando o fascistóide Rafael Correa anunciou a militarização dos bens da empresa, dois executivos brasileiros da empresa permanecem refugiados na embaixada do Brasil, sem poder deixar o Equador. Fernando Bessa e Eduardo Gedeon estão hospedados na residência oficial do embaixador brasileiro no país, Antonino Marques Porto e Santos. O fascistóide populista Rafael Correa assinou um decreto no dia 23 do mês passado ordenando o embargo dos bens da Odebrecht e proibiu que quatro funcionários da empresa (Bessa, Gedeon, Fabio Andreani Gandolfo e Luiz Antonio Mameri) deixassem o país. De acordo com a construtora, Gandolfo e Mameri não estavam no país quando do anuncio do decreto e, portanto, não foram retidos. Em relação a Petrobras, o fascistóide Rafael Correa ameaçou no último sábado nacionalizar um campo da empresa, que produz 32 mil barris de petróleo por dia, caso a petrolífera não renegocie seu contrato.