quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Justiça condena advogadas por ligação com o PCC

As advogadas Valéria Dammous e Libânia Catarina Fernandes Costa foram condenadas pela Justiça a cinco anos e oito meses de prisão, em regime aberto, por ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC), organização que atua nos presídios paulistas. Elas são acusadas de integrar a quadrilha que aterrorizou o Estado de São Paulo há mais de dois anos. A decisão é do juiz paulistano José Roberto Cabral Longaretti, que também condenou três presos responsabilizando-os, junto com as advogadas, pelos conflitos ocorridos entre maio e junho de 2006, causando dezenas de mortes e destruição. Além da condenação à prisão, todos os condenados terão de pagar mais de R$ 27,4 milhões de indenização ao Estado por danos ao patrimônio público, como as depredações nos presídios de Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Junqueirópolis, Mirandópolis, Getulina, Itirapina, Santos e São Paulo. Na ocasião, agentes penitenciários foram feitos reféns por detentos amotinados. Por isso, as advogadas e os presos Orlando Mota Júnior, o Macarrão, Cláudio Rolim de Carvalho, o Polaco, e Anderson de Jesus Parro, chamado pelo apelido de Moringa, também foram condenados por cárcere privado. Macarrão teve a pena aumentada em seis anos e dez meses, Polaco em seis anos e Moringa, seis anos e 11 meses.