domingo, 26 de outubro de 2008

Partidos e vereadores aguardam com ansiedade a prestação de contas de candidatos em Porto Alegre

Vereadores eleitos, candidatos que não conseguiram se eleger, partidos e eleitores em Porto Alegre mal contêm a curiosidade para examinar as prestações de contas de alguns dos candidatos que obtiveram as maiores votações na capital gaúcha. A maior curiosidade, sem dúvida, é quanto aos números que sairão da prestação de contas do vereador Mauricio Dziedricki (PTB). Ex-secretário municipal de Obras e Viação, não há qualquer motivo político relevante que explique o motivo para um salto de votação tão grande. Uma das explicações para isso é a maciça campanha publicitária que ele promoveu em torno de seu torno. O outro, uma vistosa campanha de rua, na qual despontou como organizador o ex-diretor geral do DMLU, Garipô Selistre (ex-PPS). O vereador petebista já está dizendo que gastou apenas modestíssimos 180 mil reais em sua campanha, o que beira a uma piada. Ele pode se preparar para ter sua campanha devassada, se os números forem esses. Em Porto Alegre, em função das restrições para propaganda eleitoral, nesta campanha, imperou o voto comprado. Como funciona isso? Da seguinte maneira: um candidato, por meio de seus operadores de campanha, paga para alguém fazer a boca de urna. Esta realização de boca de urna é pura fantasia. Na verdade, o contratado está é vendendo um certo número de votos na sua família. Isto pode explicar algumas vistosas votações sem qualquer explicação.