sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Protógenes descarta sair candidato e diz que seu “partido é o da honestidade”

O delegado federal Protógenes Queiroz negou nesta quinta-feira que tenha o objetivo de lançar-se candidato com a a popularidade alcançada com os resultados da Operação Satiagraha. "Não, em nenhum momento. Eu apenas cumpri com o meu dever de funcionário público", afirmou ele. Apesar de ter feito campanha para a deputada federal Luciana Genro (PSOL-RS), candidata à prefeitura de Porto Alegre, o delegado negou seu possível envolvimento com a política. "O partido que sou simpático é o partido da honestidade, simplicidade e contra a corrupção no País, que chegou a um termo que é insustentável. Às vezes até há divergência de alguns colegas da imprensa de olhar o trabalho que nós respeitamos, mas eu duvido que essas pessoas dormem ou acordam direito tendo esse sentimento que temos hoje no país, de impunidade, indignidade”. Colegas da imprensa uma ova, o editor de Videversus, jornalista Vitor Vieira, não é colega do delegado federal Protógenes Queiroz. Aliás, colocamo-nos em campos bem opostos. Protógenes foi condecorado nesta quinta-feira na sede do Comando Militar dos Bombeiros, em Brasília, com a medalha "Aspirante Mega", concedida pela Associação Nacional da Força Expedicionária de Recife a pessoas que lutam pela liberdade no País. Coitadinhos dos velhos expedicionários da 2ª Guerra Mundial, que deram o sangue em campos da Itália contra o nazismo e o fascismo. Estão completamente enganados, o delegado Protógenes não pode ser colocado entre os defensores da liberdade, ele, ao contrário, quis obrigar jornalista a entregar suas fontes, quis prender jornalista e quis quebrar as comunicações de jornalista. Nos Estados Unidos, um exemplo de democracia, a Primeira Emenda da constituição é cabal e definitiva: não se pode mexer na liberdade de imprensa e de informação, consideradas os esteios primeiros do regime democrático.