sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Tarso Genro nega perseguição em investigação a Protógenes Queiroz

O ministro da Justiça, Tarso Genro, defendeu nesta quinta-feira, peremptoriamente, o cumprimento dos mandados de busca e apreensão de documentos do delegado federal Protógenes Queiroz, ex-coordenador da Operação Satiagraha, da Polícia Federal. Segundo o ministro, as investigações envolvendo o policial são normais e partiram de uma sindicância interna na Polícia Federal. Tarso Genro negou que esteja ocorrendo perseguição ao delegado federal. "É uma investigação totalmente normal, que partiu de uma sindicância, que vai um juiz, que determina diligências e que não pode ser dita que é perseguição de alguém até porque o corregedor de onde parte a sindicância é um corregedor que tem mandato fixo, vem da administração anterior a do Dr. Paulo Lacerda", afirmou o peremptório Tarso Genro. Para o ministro, a suspeita de perseguição contra Protógenes Queiroz é improcedente. "Então isso é fantasia que tem perseguição, são andamentos normais dentro dos processos legais, ninguém está sendo perseguido. Se o Dr. Protógenes não tiver nada vai ser absolutamente demonstrado isso também", afirmou ele. A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro relativos ao vazamento de informações referentes à Operação Satiagraha. O Conselho Nacional de Justiça aprovou uma recomendação em que aconselha os juízes para que evitem a utilização dos nomes que a Policia Federal batiza suas operações policiais.