quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Yeda Crusius dá passo histórico para resolver problema da educação no Rio Grande do Sul

A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), encaminhou à Assembléia Legislativa, na tarde desta terça-feira, o projeto de lei que fixa o piso salarial profissional do magistério público do Estado. Pela proposta, o novo valor passa a R$ 950,00 para jornada de 40 horas semanais. Ou seja, nenhum professor poderá receber abaixo de R$ 950,00. A idéia deste valor é do governo Lula, mas ele queria impor esse piso de maneira completamente lesiva para os Estados. No Rio Grande do Sul, por exemplo, o Cepers (sindicato dos professores) queria transformar o piso de Lula em salário básico. Ora, isso provocaria uma avalanche de aumento na folha de pagamento do magistério gaúcho. Ocorre que o malfadado Plano de Carreira do magistério está distribuído em seis níveis verticais e seis classes, em cada nível. O nível inicial da carreira, o mais baixo, corresponde ao básico, e tem apenas cerca de 25% das matrículas de professores do Estado. Há uma concentração de cerca de 75% das matrículas de professores nos níveis 5 e 6. O complicador é que, entre cada nível, há um multiplicador de 0,2%. Assim, no Nível 6, a remuneração básica é exatamente o dobro da do Nível 1. Resumindo, o famigerado Plano de Carreira, instituído pela ditadura militar, e sacralizado pelo sindicato petista Cepers, é responsável há 30 anos pela destruição da educação pública no Rio Grande do Sul. O projeto enviado pela governadora Yeda Crusius à Assembléia Legislativa tem a possibilidade de abrir caminho para a derrubada final desse fóssil chamado Plano de Carreira, veneno puro para a educação gaúcha. Com a sua derrubada será possível, finalmente, se colocar em prática em plano que efetivamente afira os ganhos da educação e que remunere adequadamente os professores, sem comprometer o futuro de todos os contribuintes gaúchos. É por isso que os fascistas do Cepers já estão se preparando para a greve. Os gaúchos devem entender que não é mais possível suportar este sindicato e suas greves que liquidam com o futuro do Rio Grande do Sul há 30 anos.