segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Conare nega refúgio no Brasil para terrorista italiano

O governo Lula negou o pedido de refúgio político no País feito pelo terrorista italiano Cesare Battisti, condenado na Itália por quatro assassinatos ocorridos entre os anos de 1977 e 1979. O Conare (Comitê Nacional para Refugiados Políticos), em decisão unânime, entendeu que Battisti não sofre perseguição política em seu país de origem. Segundo Luiz Paulo Barreto, secretário-executivo do Ministério da Justiça e presidente do comitê, os crimes atribuídos a ele na Itália não são de "natureza política". "O delito comum com argumentação política não caracteriza o delito como político", afirmou Barreto. O terrorista Cesare Battisti deixou a Itália na década de 80, indo viver em Paris, onde se tornou escritor de livros policiais. Ele chegou ao Brasil em setembro de 2004 e foi preso no Rio de Janeiro em 18 de março do ano passado. Atualmente ele está detido na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal. O terrorista italiano disse que veio ao País porque a legislação "proíbe a extradição de estrangeiros que cometeram crimes políticos". Ele só entrou com o pedido de refúgio político em junho deste ano, após decisão da Procuradoria Geral da República que, em parecer de abril, considerou os crimes atribuídos a ele como comuns. A decisão do Conare deixa livre o caminho da extradição do italiano, ainda a ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal, onde tramita processo, a pedido do governo italiano. O advogado do terrorista italiano Cesare Battisti é o petista Luiz Eduardo Greenhalgh, um dos denunciados na Operação Satiagraha. Mas, quem dará a palavra final no pedido de refúgio do terrorista italiano será o ministro da Justiça, Tarso Genro, o Felinto Muller petista, aquele que entrega boxeadores cubanos que pediram refúgio nas mãos da ditadura de Cuba, e ainda pede o auxílio da Venezuela para conseguir o jatinho para fazer a entrega dos boxeadores. Em que ele é diferente de Felinto Muller, que entregou a comunista Olga Benário para os nazistas, que a aprisionaram em campo e concentração e a mataram.

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