domingo, 21 de dezembro de 2008

Lula diz que Brasil deve ser "generoso" com vizinhos frágeis

O presidente Lula, que tem a pretensão de se tornar o grande líder da América do Sul, já que foi o fundador do Foro de São Paulo, junto com o ditador cubano Fidel Castro, disse na sexta-feira que o governo brasileiro só pode ser duro com os países que têm o porte econômico do Brasil. Com os demais, de economia "frágil", disse Lula, o Brasil tem de "ser generoso". Ou seja, Lula quer jogar com as riquezas do País, dos brasileiros, para perseguir seu sonho de liderança continental. Lula se referiu aos casos dos embates com o Equador e Paraguai. "Não se pode ser réu com as palavras. O Brasil tem de ser generoso com os mais frágeis, não pode ter estresse com os vizinhos, e forte com quem está no mesmo nível. Não pode politizar um debate", disse o presidente. Lula se referiu ao embate com o Equador e Paraguai a quem sutilmente chamou de economias "frágeis" e daí defendeu a generosidade. "Às vezes, querem que a gente seja duro. Não é assim que funciona", disse ele. Com o Equador, a polêmica em torno do financiamento da obra da usina hidrelétrica teve início quando o presidente equatoriano, o fascistóide Rafael Correa, questionou o fato de o empréstimo ter sido direcionado diretamente à construtora Odebrecht, mas que aparece como dívida interna do Equador com o Brasil. Correa expulsou os funcionários da Odebrecht do Equador, levantou suspeitas sobre falhas na usina de San Francisco e a legalidade da dívida com o BNDES, no valor de US$ 207 milhões. Já com o Paraguai, o presidente paraguaio, Fernando Lugo, disse que pretende multiplicar por quase nove a renda que obtém com a venda da parte que lhe cabe da energia gerada pela hidrelétrica de Itaipu, compartilhada com o Brasil.

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